Diversas pessoas se permitiram ler o meu livro "Eu, Miguel de Cervantes: Memórias" e compartilhar suas impressões sobre a obra . Aqui estão alguns deles.
”Quem já não ouviu falar em Dom Quixote de La Mancha? Aquele que costumava caminhar com uma espada , uma armadura e um cavalo, brigando com moinhos de vento, chegando a ser ridiculamente cômico? Personalidade sonhadora, fantasiosa e obstinada, Dom Quixote é uma das mais marcantes e complexas personagens da Literatura Mundial, imaginada pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes. E eis que acaba de ser lançado um delicioso livro sobre esse romancista. “Eu, Miguel de Cervantes - Memórias” é de autoria de Maria Gessy de Salles
Recebemos sua mensagem informando que seu livro ( ebook): “Eu, Miguel de Cervantes- Memórias”, está na Amazon.
Com a palavra, a autora: Minha vida sempre foi regida pela literatura. Foi através de uma pesquisa sobre Dom Quixote que passei a conhecer melhor a vida e a obra desse escritor extraordinário. Fiquei deslumbrada com sua vida de perigos e aventuras e quis dividir com um maior número de pessoas esse meu encantamento.
Vamos também nos deslumbrar com esse Ele que Maria Gessy descobriu e chega até nós?
Sylvia Cesco, professora, poeta, escritora, cronista, ativista cultural, presidente da UBE MS
Amiga Gessy, terminei de ler o Eu, Miguel de Cervantes, Memórias, tem algum tempo, mas fiquei amadurecendo o que dizer pelo tanto que gostei dele. Mas, enfim, aqui vai: gostei muito! Chama atenção, primeiro, o amor seu ao Dom Quixote, claro. Segundo, o muito que você procurou ser parte da obra, ficcionando no que era lícito ficcionar, sempre com pé no real, no que era possível de reação humana do Miguel de Cervantes em pensamento, na atitude, isso salta aos olhos, muito, e dá um respeito ao seu trabalho indiscutível pelo rigor na pesquisa histórica, social, na vida pessoal do autor, um mérito extraordinário essa fidelização, esse despojamento criativo que você assumiu diante do clássico dos clássicos, Dom Quixote de la Mancha. Vendo seu livro e pensando bem, não me ocorre nenhum trabalho literário com tamanha “ousadia”, no sentido mais limpo e consequente da palavra.
Xavier de Oliveira, roteirista, produtor e diretor de cinema. Seu Marcelo, Zona Sul tornou-se um cult nacional.
"Felicito-a pelo árduo trabalho de pesquisa e pela paixão com que construiu os três níveis de verdade, como você fala, e penso que logrou êxito no que diz respeito ao entendimento do conteúdo pelos leitores. Apesar da complexidade do processo, do meu ponto de vista, há unidade narrativa e os leitores entenderão sua escrita com prazer. E, sobretudo, além da viagem literária, poderão aprender muito em vários sentidos.
Quero ressaltar precioso trabalho que você fez em termos de sintaxe, morfologia, e mesmo vocabular, na construção e elaboração da linguagem do livro. constatei, em termos gramaticais o uso de regências e predicações verbais da época.
Seu livro pode ser perfeitamente adotado em escolas (nível médio) e universidades (letras) para o estudo de literatura, de funções de linguagem e contêm informações históricas interessantes. E também, é muito enriquecedor do ponto de vista linguístico.
Observação:
A leitura do último parágrafo do livro sugere uma continuidade. Contudo, esta primeira parte tem uma unidade narrativa e revela-se bem resolvida."
Cristina da Costa Pereira, escritora e revisora
“O livro de Maria Gessy de Sales parte de uma abordagem bastante original, na medida em que intercala trechos do original de Cervantes com aspectos da vida do autor. O principal resultado desta escolha é aproximar o leitor da vida do escritor espanhol e realçar as peripécias de seu principal personagem. Tanto um quanto o outro viveram muitas aventuras e situações limites.
Cabe observar aqui as escolhas que Gessy faz dos trechos do original de Dom Quixote. Ela não tem a intenção de utilizar toda a história, mas coloca o foco naquilo que lhe parece mais significativo. No episódio “Nasce Dom Quixote”, do capítulo I, ficamos sabendo como o hábito de pouco dormir e muito ler o fez perder o juízo, emaranhando-se em encantamentos, crenças, desafios, galanteios e todo o tipo de disparates, acreditando que o mundo imaginário dos romances de cavalaria é a mais pura realidade.”
A autora leva em conta nesta sua obra não só os meandros da realidade histórica, mas também procura trabalhar com uma linguagem poética, típica de uma narrativa de capa e espada. Seu interesse não é produzir um compêndio de história, mas construir uma obra aberta ao público em geral, realçando as peripécias e enfatizando o humor e a ironia em torno dos personagens e das situações em que eles se envolvem
O livro de Maria Gessy de Sales cumpre seu objetivo de homenagear o grande livro de Cervantes, além de propiciar ao leitor momentos de entretenimento e reflexão."
Elias Fajardo, jornalista escritor, roteirista e artista visual. Realiza oficinas de criação literária na Estação das Letras, no Rio.